Aquarela do Brasil

Brasil, pra mim

A beleza brasileira pode ser cantada em letra e verso. Nós, da Manoel Bernardes, trabalhamos para exaltá-la através da joalheria, especialmente, nas criações com gemas coradas. Nossa terra é dona de jazidas de pedras preciosas reconhecidas mundialmente por sua variedade e qualidade. Escolhemos falar desta maravilha da natureza, que tanto brilha em nosso design, para estrear a primeira edição da e-mag Manoel Bernardes: um novo canal de conhecimento que explora os recursos multimídia. O material que preparamos a seguir faz um mergulho no universo das gemas, seus significados e poderes. Embarcamos também em uma viagem pela colorida e sonora Recife. Tudo isso com recursos audiovisuais, interatividades e link com as redes sociais. A partir de agora, inspire-se no calidoscópio de cores que formam nossa interpretação particular sobre a
Aquarela do Brasil.

PODERES NATURAIS

Belas em suas particularidades, as gemas preciosas carregam significados e evocam sensações. Fruto de um conjunto de elementos químicos que, ao sofrerem pressão e calor, – às vezes durante milhares de anos – resultam em uma rocha de características e composição específicas. Cor, brilho, dureza e os desenhos internos das inclusões e clivagens, constroem a rara beleza das pedras naturais. O Brasil é, reconhecidamente, uma das grandes fontes mundiais de pedras preciosas, tanto pela sua variedade quanto por sua qualidade. Somos grandes produtores de TOPÁZIOS e QUARTZOS, além das turmalinas, água marinha e tantas outras. Saiba mais sobre os poderes e significados destas famílias de gemas que tanto fascinam a humanidade.

Topázios

LIVRE EXUBERÂNCIA

Muito da essência da Manoel Bernardes está transmitida em suas criações com gemas coloridas. As joias com pedras brasileiras ganham sempre lugar de destaque nas coleções, em modelos de beleza e exuberância singulares. Qualidade e exclusividade são valores primordiais da marca. Técnica e informação atuam como instrumentos indispensáveis na construção do ineditismo. A origem mineira – traço marcante em sua identidade criativa – evidencia o desejo de brasilidade. O jeito particular da Manoel Bernardes ver o mundo se traduz em joias, também, únicas.

RECIFE DE TODAS AS CORES

Caleidoscópio de cores, a energia do Recife é pulsante. A paisagem de igrejas centenárias e prédios históricos é recortada por um entrelaçado de pontes e um expressivo acervo de monumentos e obras de artes a céu aberto. Nas ruas, a boêmia, o povo e os intelectuais confraternizam ao som frenético do frevo, maracatu ou manguebeat. Embora litorânea, a vida da capital de Pernambuco acontece nas margens dos rios. São seis deles, e mais de 60 canais, que entrelaçam a cidade, apelidada de Veneza Brasileira.

Fotos: Prefeitura do Recife

Capital de sensações

Berço do Recife Antigo, a Praça Rio Branco é mais conhecida como Praça do Marco Zero. Ecoam dali os primeiros gritos de Carnaval, que se sucedem em uma folia de agremiações e mais de mil shows. No chão, bem ao centro, a grande atração da praça é a Rosa dos Ventos de Cícero Dias. A peça de cerca de 40 metros quadrados foi inspirada na obra do artista plástico, pioneiro do Modernismo no país, "Eu vi o mundo... Ele começava no Recife". Pedras de quartzo e granito colorido misturam-se em elementos subjetivos, geométricos e astrológicos. Se o mundo começou, de fato, no Recife não se sabe. Porém, quem ousa discordar do mestre Dias?

Terreno popular

Palco de procissões negras do final do século 19, reduto da boemia nas décadas de 70 e 80, – que se reunia para bebericar cerveja gelada nos bares Banguê, Aroreira e Buraco do Sargento – o Pátio de São Pedro dos Clérigos mudou muito pouco desde então. Entre suas 63 edificações, entre casas térreas e sobrados, destacam-se a Catedral de São Pedro dos Clérigos – representante do estilo barroco em Pernambuco – a Casa do Carnaval e o Centro de Formação em Artes Visuais. Com seu caráter popular e arquitetura tombada, concentra manifestações musicais e de dança o ano todo, seja na cultura negra ou no movimento mangue.

Terreno popular

“Ao som dos clarins de Momo, o povo aclama com todo ardor”. No entorno da Praça do Arsenal, o Paço do Frevo celebra a festa o ano todo. Músicas, personagens, cores e coreografias do ritmo, eleito Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pela Unesco, propõem uma viagem lúdica de conhecimento sensorial. Painéis com os cem “comendadores do frevo” dão as boas vindas. Ali também funciona um centro de formação, com escolas de dança e música voltadas para a difusão do gênero. No térreo, o Centro de Documentação Maestro Guerra Peixe reúne produções e documentos históricos.

Fotos: Gil Vicente e Prefeitura do Recife

Terreno popular

Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand nasceu a 11 de junho de 1927 no Recife. Já na década de 70 começou a reconstruir (o que até então eram ruínas) a velha Cerâmica São João da Várzea, fundada pelo seu pai em 1917. O trabalho intenso e obsessivo do artista resultou em um projeto colossal de sua Oficina Brennand. Um complexo de esculturas que povoam os espaços internos e externos do ambiente. Seus seres fantásticos ganham formas na cerâmica e cores obtidas por meio das variações de temperatura que atuam sobre os pigmentos durante a queima das peças.

Fotos: Helder Ferrer

Caminhar em poesia

Terra de gênios da literatura e da música, Recife encontrou uma maneira de homenagear em próprio solo seus cidadãos ilustres. O Circuito da Poesia é um percurso com 12 paradas em pontos representativos da cidade. A cada parada, esculturas em tamanho real ajudam a recontar a história. Na Rua da Aurora, considerada por Gilberto Freyre “a mais recifense de todas as ruas”, estão as estátuas do poeta Manuel Bandeira e de João Cabral de Melo Neto. Às margens do Capibaribe, na Rua do Sol, reta final do Galo da Madrugada, está imortalizado o compositor de frevos Capiba. A Praça do Sebo recebeu a escultura do jornalista e poeta Mauro Mota. Carlos Pena Filho está na Praça da Independência, Antônio Maria na Rua do Bom Jesus, Clarice Lispector na Praça Maciel Pinheiro. Ascenso Ferreira, Joaquim Cardozo e Solano Trindade estão no Cais da Alfândega, Ponte Maurício de Nassau e Pátio de São Pedro, respectivamente. Na Rua da Moeda, palco do manguebeat, está Chico Science e o Rei do Baião, Luiz Gonzaga, na Praça Visconde de Mauá.